9.12.05

Eu sou uma pessoa meio tímida. Bem tímida. BASTANTE tímida. E por eu ser assim, a maioria das pessoas tem uma visão totalmente errônea de mim. Sei lá, acha que eu sou má; que eu quero que todo mundo morra de câncer lentamente; ou que eu odeio tudo e todos de graça. E isso não é nem um pouco verdade.

Eu me expresso muito com "eu odeio", mas ao mesmo tempo quando eu gosto de alguma coisa eu falo "eu amo". Falo mais para coisas do que para gente. Mesmo porque eu acho que amor entre pessoas um lance muito mais complicado.

Quem me conhece sabe que eu sou "garota da bolha". Todos sabem quem são meus amigos, e só não falo também, que sabem quem são meus inimigos. Porque para mim quem têm inimigos são: políticos, coronéis, super-herói ou pistoleiros. Pessoas normais têm desafetos, ou simplesmente não gostam umas das outras.

E eu não gosto de bastante gente, falo mal mesmo e meu cu. Algumas são com conhecimento de causa, e aí que eu falo mesmo, principalmente para elas. Outras são simplesmente porque os santos não bateram. E aí eu também falo.

Mas eu tenho uma qualidade: eu sempre dou uma segunda chance. Porque às vezes, as pessoas podem me parecer, em uma segunda impressão, que valem a pena. E foi assim com um monte de gente. Com a Nayara, com a Juliana, com o Raichu. E eu tenho certeza que várias delas tiveram a mesma coisa coisa comigo. E essa é a única situação que eu gosto de estar errada.

Mas nem sempre isso é possível. Tem uma menina que a primeira impressão que eu tive dela era que ela tinha um olhar de louca, era cafetina, e muito deslumbrada. Depois tive a oportunidade de conversar com ela. Juro, que mudei minha opinião. Fiquei pensando até que eu tinha sido injusta. Mas passados dois dias, ela só me provou que além de tudo o que eu já achava, ainda era: manipuladora, mentirosa e traíra.

Não gostei de estar certa. Poderia ter sido outra Juliana, ou Nayara na minha vida. Mas ao invés disso, é o tipo de pessoa que eu quero o mais longe possível de mim.

Por isso que não dá para generalizar nenhum tipo de pessoa. Só conhecendo para se saber. Eu sempre dou segundas chances, e espero que muitas pessoas me dêem segundas chances também. Porque é assim que são as relações humanas. E é inútil tentar generalizar. Ou entender de cara, só vivendo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário