"O bastardo filho de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, narra a saga de Luis de Assis Mascarenhas, governador da província de São Paulo e Minas de Goyazes, que está indo para o Arraial de Santana com a função de fazer com que a Minas de Goyazes tenha autonomia administrativa. Ele está acompanhado de uma ampla comitiva, composta pelos mais diversos personagens, desde um padre medroso até um “encantador” de serpentes, o narrador-bastardo. A viagem é pontuada por acontecimentos insólitos e alguns um tanto quanto sinistros, que vão dando a narrativa uma eloquência que não nos fazer perder o interesse pela história que está sendo contada. Mesmo diante de todos os percalços do cerrado, de todos os contratempos que permeiam a viagem toda, a comitiva chega ao seu objetivo, com uma recepção acalorada e fogosa dos moradores de Arraial de Santana. Um passo dado para mais uma página da história do Brasil"
31.10.11
30 Day Book Challenge! - Dia 08: um livro que deveria ser um best-seller
16.10.11
30 Day Book Challenge! - Dia 07: um livro que é difícil de ler
"O livro conta as aventuras de dois indianos muçulmanos que sobreviveram a um atentado a bomba de separatistas sikh em um avião. Após a queda, na Inglaterra, um deles, Saladim Chamcha, desenvolve chifres, cascos e um rabo. O outro, Gibreel Farishta, cria um halo e sonha em conhecer o profeta Mahound (antigo termo pejorativo para Maomé)."
com essa história de livro difícil de ler, eu me lembrei de uma carta que o Kafka escreveu para um amigo dele em 1904 sobre o que ele pensava sobre os livros que lia.
“No fim das contas, penso que devemos ler somente livros que nos mordam e piquem. Se o livro que estamos lendo não nos sacode e acorda como um golpe no crânio, por que nos darmos o trabalho de lê-lo? Para que nos faça feliz, como diz você? Seríamos felizes da mesma forma se não tivéssemos livros. Livros que nos façam felizes, em caso de necessidade, poderíamos escrevê-los nós mesmos. Precisamos é de livros que nos atinjam como o pior dos infortúnios, como a morte de alguém que amamos mais do que a nós mesmos, que nos façam sentir como se tivéssemos sido banidos para a floresta, longe de qualquer presença humana, como um suicídio. É nisso que acredito.”
não só você, kafka. não só você.