28.4.08

ontem deixei o preconceito de lado e assisti Sin City. preconceito não contra o frank miller (nada contra, acho ótimo), mas contra o tarantino que aparece nos créditos.



alexis bledel - a mulher mais bonita do mundo - me deu inspiração para ir à festa à fantasia do meu humilde empreguinho.

24.4.08

Duh!

Eu estava pensando em escrever algumas coisas por aqui, mas lendo o blog da dotty me senti no direito de fazer uma operação xerox.

Como pensar no futuro se o passado ainda está presente? Inconveniente, sugando energias, criando falsidade e desconforto. A tendência é que as pessoas naturalmente deixem suas bagagens e seus mortos para trás, mas e quando isso não acontece, quando o passado interfere no futuro?

Penso naquelas cenas do Six Feet Under ou do High Fidelity, em que a personagem está em alguma situação péssima e começa a reagir como realmente gostaria. Mas logo o pensamento é cortado e ela volta ao mundo real, tendo que dar um sorrisinho amarelo, ouvindo coisas em silêncio quando tudo oq gostaria era gritar, surtar ou arrebentar a cara de quem está causando o desconforto.

Tudo pq algumas pessoas não sabem ou simplesmente não querem respeitar a vida alheia. Deixar de ser o centro das atenções deve ser realmente doloroso para pessoas inseguras e/ou dependentes.


18.4.08

Mirc 2008!

[01:57:06] <_miau_miau_> auiheiuaheiuhae
[01:57:11] <_miau_miau_> eu lembrei de vc hj la no juizado
[01:57:24] <_miau_miau_> explodiu um raiden bem na frente, qdo eu tava saindo
[01:57:30] <_miau_miau_> vc teria se enfiado embaixo da mesa
[01:57:33] <_miau_miau_> q nem o brutus
[01:57:35] <_miau_miau_> aliás
[01:57:38] <_miau_miau_> vc tem mto em comum com ele
[01:57:50] ah
[01:57:58] o que, por exemplo?
[01:58:22] <_miau_miau_> o medo de trovão básico
[01:58:28] <_miau_miau_> a cara de mal-humorada
[01:58:35] <_miau_miau_> a narcolepsia
[01:59:06] ahahaha
[01:59:08] narcolepsia?
[01:59:50] vou tentar levar como elogio ser comparada a um cachorro
[02:00:50] <_miau_miau_> mas n é um cachorro
[02:00:51] <_miau_miau_> é o brutus
[02:00:54] <_miau_miau_> e ele é lindinho
[02:01:38] ahahaha
[02:01:46] eu gosto de cachorros, por isso nao vou levar pro pessoal
[02:01:47] eheheuieheauiheauihuhae
[02:01:59] <_miau_miau_> pode levar pro pessoal
[02:02:01] <_miau_miau_> eu aguento


Detalhe: Brutus é um Boxer.

16.4.08

Nada Original - Pato Fu

Eu sei o que ele vai dizer
Já posso até prever qual vai ser o final
Você é como um filme ruim
Que eu já sei o fim e é nada original

Por que você não pára de ser
Aquele de quem tudo já sei?

E o mundo inteiro vai comemorar
O dia em que essa paz se acabar

Ou me mato, ou me mudo
Sem te avisar
Ou te bato, ou eu fujo
Ou escapo desse mundo pra outro lugar

Eu sei o que ele vai escolher
É fácil perceber aonde quer chegar
E aquele seu velho clichê
Não vai me convencer que algo vá mudar

Por que você insiste em viver?
Desista de ser sempre você

E o mundo inteiro vai comemorar
O dia em que essa paz se acabar

Ou me mato, ou me mudo
Sem te avisar
Ou te bato, ou eu fujo
Ou escapo desse mundo

Ou me mato, ou me mudo
Sem te avisar
Ou te bato, ou eu fujo
Ou escapo desse mundo pra outro lugar

14.4.08

you know you love me...

o principal motivo que me fez ter um blog foi o fato de eu não saber me expressar. quem me conhece sabe o quão tímida e estóica eu sou, ou era, sei lá. de qualquer forma, seis anos se passaram, e acho que eu melhorei muito nessa questão. eu sei me fazer entender. não sei se é culpa do blog, da terapia, ou da idade. entretanto, a pergunta que não quer calar é: só eu que consigo ler nas entrelinhas?

9.4.08

you're on my radar da da da da da!

ganhei um presente ontem. um livro. com dedicatória e tudo. agora me sinto no dever de dar uma chance ao bukowski. mesmo que os críticos literários insistam em dizer que o bukowski não é da geração beat, eu não concordo não. é beat sim. fala coloquial, descrições de bebedeiras e amores selvagens? poem aí que é beat sim, e eu nunca me identifiquei com esse tipo de literatura. mas como a marina 2008 dá uma segunda chance para tudo, bora lá lê o livro. mas só depois de eu terminar os dois do douglas adams que estão aqui na minha cabeceira.
me desculpa, rapha, eu sei que você deve tá querendo me matar por eu estar com seus livros até hoje, mas tá difícil. esqueci meus óculos em goiânia; tou cheia de coisas para ler para a faculdade; e a lâmpada do meu quarto resolveu fazer a rebelde e só funciona à meia luz. já troquei duas vezes, mas ela misteriosamente não quer voltar a funcionar normalmente. meu quarto tá parecendo quarto de fã do belle and sebastian: pufs, lava lamps, coisinhas retrôs. super moderno, descolado quase clubber.
mudando de assunto: ontem fui ao cinema (na terça sim, e daí?) assistir sangue negro. o filme é demais. não sei explicar quão bom o filme é, porque é um filme bem autêntico, e a interpretação do daniel day-lewis é impecável. assistam e vocês entederão o porquê.

7.4.08

abril.

chegou abril. eu gosto desse mês. não tanto quanto junho ou novembro, mas continuo achando um mês super simpático. o calor lazarento se vai, as chuvas vão acabando e sempre tem aquela brisinha de fim-de-tarde que me lembra sempre o motivo pelo qual eu estou nessa cidade.
abril passará rápido como todos os meses estão passando. a ampulheta imaginária fica na minha cabeça. em agosto eu defendo a minha monografia e terei só mais quatro meses para decidir por qual dos três caminhos eu quero seguir. tá difícil. mas por que se preocupar agora?

1.4.08

everybody lies

oi!

eu não gosto do dia da mentira . acho bobo. não crio pegadinhas e odeio cair em alguma. mas parece que todo mundo gosta, né? essa liberdade de poder mentir sem ser censurado e talz. a mentira é uma merda. e é claro que eu não vou me imbuir de um falso moralismo e dizer que eu nunca menti. todo mundo mente. everybody lies, já disse o outro lá. mas existem dois tipos de mentira: aquela em que você não prejudica ninguém, mas é beneficiado: "mãe vou dormir na casa da minha amiga, a gente vai estudar pra prova" (vou pra farra); "sabe o que é, professor, eu perdi aquela prova porque meu cachorro morreu, minha mãe ficou abalada, você entende?" (eu não estudei e fui pra farra); "eu não posso mesmo ir ao chá beneficente da sua vovozinha, eu estou com enxaqueca" (estou com dor de cabeça porque fui pra farra).
e tem aquela mentira que sempre prejudica outras pessoas, criadas por aqueles tipos de gente que só mentem. mentem. mentem. mentem. mentem. e quando se cansam de mentir: inventam histórias. aquelas pessoas que fantasiam tanto que beiram à esquizofrenia, sabem? acho que elas gostam de mentir tanto assim porque mentem bem demais. parece tudo tão sincero, tão profundo, fazer tanto sentido. mas pouco tempo depois, SURPRESA!, não passa de um belo de um engodo. mentira, bullshit!. uma coisa boa de envelhecer, pelo menos, é não ficar mais tão decepcionada. é conseguir não cair mais nesses papos dos pinocchinhos em potencial, sei lá, fica difícil depois dos 20, todo mundo acaba mais precavido. o seguro morreu de velho e o paranóico ainda tá vivo, né?