Sirley Dias de Carvalho, 32 anos, empregada doméstica, teve o azar de ser obrigada a acordar na madrugada de sábado, para enfrentar a via crucis da saúde pública, num posto na Baixada Fluminense, onde se submeteria a um exame. Parada num ponto de ônibus na Barra da Tijuca, bairro afluente em que trabalha, foi avistada por cinco jovens da classe média alta da região.Estava armada a cena em que transcorreria uma agressão bárbara.
Quando Rubens Arruda, 19 anos, estudante de direito; Rodrigo Bassalo, 21, estudante de turismo; Felippe de Macedo Nery Neto, 20, estudante de administração; Júlio Junqueira, 21, estudante de gastronomia, e Leonardo Andrade, de 19, técnico de informática, pararam o carro, derrubaram Sirley e a espancaram, surgia um desses casos diante dos quais a sociedade brasileira tem de exigir punição rápida e rigorosa, e refletir.
quando eu falo que a solução para o brasil é tacar fogo em todas as faculdades de direito e tacar sal em cima, ninguém acredita em mim.
Segundo o pai de um dos acusado, Sirley teria sido confundida pelos rapazes com uma prostituta.
deixa eu ver se eu entedi: bater em empregada não pode, mas em prostitua sim? o pai do moleque tinha que ser preso junto com ele, no mínimo.
Outra declaração de Ludovico, é de que ´Sirlei é mais frágil por ser mulher, por isso fica roxa com apenas uma encostada´.
acabo de mudar de opinião. os pais não deviam ser presos juntos. deviam levar um cacete para ver quem é frágil. pqp.
29.6.07
28.6.07
mauss, bridget jones, chocolates...
não sei se alguém que acompanha esse humilde folhetim, já teve a oportunidade de ler O ensaio sobre a dádiva, obra prima do antropólogo francês marcel mauss, e na minha mais humilde opinião, o texto mais bonito da antropologia clássica.
em linhas gerais (muito gerais) mauss analisa as trocas entre sociedades tribais como forma de alianças, que só aconteceriam se a dádiva recebida fosse agradecida com outra, por isso trocas. um dos capítulos mais profundos (não consigo pensar outra expressão) é o a dádiva e/ou a obrigação de dar presentes . nele, o autor explica o fato que quando uma tribo recebia presente de outra se esforçava em retribuí-lo de uma maneira ainda melhor, sendo assim, acabava em um círculo vicioso de dar-e-receber presentes. a partir desse princípio, o autor, avalia a tese segundo a qual a dádiva é fundamento de toda sociabilidade e comunicação humanas, assim como sua presença e sua diferente institucionalização em várias sociedades analisadas por ele, capitalistas ou não.
até aí, tudo bem. mas o problema - e aí novamente - na minha MAIS humilde opinião, é a leitura vulgar desse texto.
as pessoas que fazem esse tipo de leitura acabam ficando obcecadas, vendo dádiva em cabeça de cavalo (eu sou muito engraçada) mas continuando o papo sério: se você dá uma balinha para uma pessoa assim, ela já acha que precisa te retribuir com um chocolate, e não é porque ela quer te dar o chocolate, é porque ela acha que você só deu a balinha esperando o chocolate.acabam caindo em um niilismo maior que do schopenhauer. acabam levando sua vida pessoal de uma maneira artificial, achando que as relações humanas são baseadas na falsidade e no interesse, e acabam se transformando em aleijados emocionais (bridget jones na cabeça) e isso é muito triste. de verdade.
portanto, se faz necessária uma grande abstração dos textos acadêmicos, juntamente com uma análise histórica-economica-social-comportamental-cognitiva-epistemológica-ontológica. senão a gente acaba maluca. juro por deus que acaba.
PS: esse não é um texto de uma antropóloga e muito menos de uma socióloga. quando eu tiver o meu diploma, será um texto de uma cientista social. depois do mestrado, eu serei uma antropóloga, mas SÓ depois ;)
em linhas gerais (muito gerais) mauss analisa as trocas entre sociedades tribais como forma de alianças, que só aconteceriam se a dádiva recebida fosse agradecida com outra, por isso trocas. um dos capítulos mais profundos (não consigo pensar outra expressão) é o a dádiva e/ou a obrigação de dar presentes . nele, o autor explica o fato que quando uma tribo recebia presente de outra se esforçava em retribuí-lo de uma maneira ainda melhor, sendo assim, acabava em um círculo vicioso de dar-e-receber presentes. a partir desse princípio, o autor, avalia a tese segundo a qual a dádiva é fundamento de toda sociabilidade e comunicação humanas, assim como sua presença e sua diferente institucionalização em várias sociedades analisadas por ele, capitalistas ou não.
até aí, tudo bem. mas o problema - e aí novamente - na minha MAIS humilde opinião, é a leitura vulgar desse texto.
as pessoas que fazem esse tipo de leitura acabam ficando obcecadas, vendo dádiva em cabeça de cavalo (eu sou muito engraçada) mas continuando o papo sério: se você dá uma balinha para uma pessoa assim, ela já acha que precisa te retribuir com um chocolate, e não é porque ela quer te dar o chocolate, é porque ela acha que você só deu a balinha esperando o chocolate.acabam caindo em um niilismo maior que do schopenhauer. acabam levando sua vida pessoal de uma maneira artificial, achando que as relações humanas são baseadas na falsidade e no interesse, e acabam se transformando em aleijados emocionais (bridget jones na cabeça) e isso é muito triste. de verdade.
portanto, se faz necessária uma grande abstração dos textos acadêmicos, juntamente com uma análise histórica-economica-social-comportamental-cognitiva-epistemológica-ontológica. senão a gente acaba maluca. juro por deus que acaba.
PS: esse não é um texto de uma antropóloga e muito menos de uma socióloga. quando eu tiver o meu diploma, será um texto de uma cientista social. depois do mestrado, eu serei uma antropóloga, mas SÓ depois ;)
27.6.07
LFV e FHC
deus abençoe o luis fernando veríssimo, por criar o acrónimo FHC, para nomear o ex-presidente tucano.
sério. se eu tivesse que escrever FERNANDO HENRIQUE CARDOSO todas as vezes que era necessário, eu sairia sem dedos da prova de politica brasileira I que fiz hj.
ah! canseira...
ele voltou a blogar. e eu voltei a rir :D
sério. se eu tivesse que escrever FERNANDO HENRIQUE CARDOSO todas as vezes que era necessário, eu sairia sem dedos da prova de politica brasileira I que fiz hj.
ah! canseira...
ele voltou a blogar. e eu voltei a rir :D
24.6.07
21.6.07
mas já?
não gosto quando empaco em um livro. estou empacada no a vida como ela é... o livro é delicioso, mas, sinceramente, anda sendo humanamente impossível ler por diversão. as minha leituras divertidas estão ficando relegadas a segundo plano. a carga literária da faculdade + cevio + monografia tá foda. depois que meu curso sofreu mudanças curriculares no fim do meu primeiro ano - a minha turma virou semestral - a monografia começou a ser feita no 5° período. isso evita aquele tipo de gente que demora 10 anos escrevendo a mesma.
até o fim desse semestre eu preciso terminar a revisão bibliográfica, para começar a escrevê-la de fato, semestre que vem. medo.
sábado faço um 1 ano de namoro. passou rápido, não?
até o fim desse semestre eu preciso terminar a revisão bibliográfica, para começar a escrevê-la de fato, semestre que vem. medo.
sábado faço um 1 ano de namoro. passou rápido, não?
13.6.07
a mãe do supla!
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, minimizou os problemas de atraso de vôos nos aeroportos brasileiros. Ao ser perguntada sobre o que ela diria aos que não viajam por causa desse problema, respondeu: "relaxa e goza; depois você esquece todos os transtornos".
Em seguida, diante do espanto dos repórteres, acrescentou: "Ah, gente, é igual a dor do parto. Depois você nem se lembra", disse a ministra, ao deixar a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010.
alguém, por gentileza, manda ela CALAR A BOCA?
Em seguida, diante do espanto dos repórteres, acrescentou: "Ah, gente, é igual a dor do parto. Depois você nem se lembra", disse a ministra, ao deixar a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010.
alguém, por gentileza, manda ela CALAR A BOCA?
9.6.07
free paris, free yourself
5.6.07
star wars
noite passada, sonhei que ia a uma festa à fantasia, com minha amiga marina. eu estava fantasiada de princesa léa e ela de bruxa. minha fantasia estava tão legal, que eu deixo aqui a chance de vocês descobrirem seus nomes de jedi.
Cast off your old name! Your Jedi name is REMMA KIGOI of the planet prozac! |
4.6.07
zodiac
não sei se gostei do filme zodiaco. quer dizer, gostei sim. mas ficou aquela lacuna literária. aquele buraco que a gente sente quando assiste o filme sem ter lido o livro antes. eu não sei quanto a vocês, mas isso me incomoda na maioria das vezes. só eu concordo que a literatura está muito à frente do cinema? não tem nada que a literatura não consiga explicar, já o cinema....
estou gripada a mais de uma semana. quero ir pra casa no feriado. eu quero minha mãe
:~
estou gripada a mais de uma semana. quero ir pra casa no feriado. eu quero minha mãe
:~
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