lexotan 6mg, garota.

Cheguei em Goiânia segunda-feira, depois de uma noite com 40° de febre, sendo tratada com batata-frita do McDonalds e Novalgina. Maravilha. Mas ontem eu já estava melhor e deu para eu sair com todos meus amigos (Tirando o Geléia Folião), mas se vocês pararem para pensar que a Raíssa mora no Rio, a Lu em Brasília e eu em Minas. Juntar todo mundo não é uma tarefa fácil. Está tudo lindo, tirando uma sensação de não-sei.

Mas teve uma coisa aqui que me deixou deveras triste. A real é a seguinte: eu tenho dois irmãos, e todo mundo sabe que a minha relação com um é um conjuto unitário - desprezo do lado dos dois - e outro que é um conjunto vazio, já que a gente não tem nada em comum. Nós só conversamos sobre coisas frívolas, sem muitas pretensões. Sempre foi assim e nunca vai mudar.

Só que eu chego aqui e me deparo com uma pessoa que regrediu 5 anos, no mínimo. Uma pessoa que simplesmente voltou para uma fase que saiu primeiro do que eu. Andando com pessoas que são, simplesmente, uó.

Uma turminha que trocou os skates e o "goró" do vaca, por seus carrinhos e mesadinha da mamãe. Que pararam de pixar muro, e agora quebram carro dos outros, orelhões, saem batendo na covardia - Sim, um bando de covardes. Pior do que muito playboy por aí. Gente que vive Rock-n-roll-every-night-every-day. Eu não sou conivente com isso. Nçao faço parte e não gosto. Mas não sou eu, a irmanzinha mais nova, que vai explicar pra um irmão de 21 ANOS, o covil que ele está (re)entrando.

Eu acho é pouco. Já que sou uma pessoa totalmente diferente. Garota da bolha e anti-social, que não tem a menor paciência com síndrome de "rebeldes sem causa" e que acha que todas essas pessoas deveriam voltar para o Mombral.

PS: Mais uma médica na minha vida. Será?