11.10.07

posso dizer que o que anda me cansando de uma maneira anormal é a "confecção" de minha monografia. mas posso dizer também que, às vezes, me divirto sozinha com as coisas que eu leio/escrevo.

Luiz Ângelo Dourado, especializado em psicologia criminal, entende que o homicida passional é, acima de tudo, um narcisista. Ele passa a vida enamorado de si mesmo; elege a si próprio, ao invés de aos outros, como objeto de amor. Não possui autocrítica e exige ser admirado, exaltado pelas qualidades que não tem. Não acontecendo assim, sente-se desprezado, morto, destruído, liquidado. Contra isso, luta com todas as armas, podendo até matar para evitar o colapso de seu ego. Reage contra quem teve a audácia de julgá-lo uma pessoa comum, que pode ser traída, desprezada, não amada.

aí vocês me perguntam se tem como rir disso? e eu digo: tem. ah! como tem.

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