5.9.07

amores são sempre possíveis...

não sou do time que odeia cinema nacional. quer dizer, eu sou do time do odeio-mas-há-exceções. na minha opinião, o único gênero de cinema que brasileiro sabe fazer é comédia romântica. me amarro nas comédias românticas tupiniquins. amores possíveis; pequeno dicionário amoroso; cristina quer casar; a dona da história... são grandes exemplos de bons filmes brasileiros.

despretensiosos, bobinhos e bom de se ver. para mim, as comédias românticas feitas por aqui, são mil vezes melhores que as americanas, e tão boas quanto as britânicas (pra mim, as melhores que há).

o problema do nosso cinema é que ele é repetitivo: favela, vida na favela, tráfico de drogas na favela, prostituição na favela, nordeste, vida no nordeste, a seca no nordeste e ditadura. quando o filme quer ser cabeça ele tem que falar sobre a didatura. cara, muda o disco.

pior ainda é quando resolvem adaptar livros. olga; primo basílo; dom; feliz ano velho... os filmes mais vexaminosos da história do cinema nacional, quiçá mundial. ESTOU GRÁVIDA DE LUIS CARLOS PRESTES!!. meu, cala a boca.

para eu não ser injusta: os filmes baseados na obras rodrigueanas são ótimos. mas isso de deve mais à obra em si, do que às produções cinematográficas. beijo no asfalto, é de longe, o melhor deles.

por que eu tou falando isso? fim-de-semana passado, assisti ao cidade de deus dos homens. e é a mesma coisa: favela, vida na favela, tráfico de drogas na favela, já ééééé.... só que eles colocaram a história do acerola e laranjinha no meio, os dilemas da amizade...enfim, uma bosta. não aconselho.


filme nacional, agora, só com historinha de amor e com bossa nova de trilha.

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